Você é minha (meu) convidada (o) na Cia. Igbá-Iwà de Dança Afrobrasileira!

ESPETÁCULO-IGBÁ-IWÀ: O FEMININO NA CRIAÇÃO DO UNIVERSO

FICHA TÉCNICA
Concepção, Direção e Coreografias: Kiusam de Oliveira

Dançarinas(os): Dádila da Conceição Souza, Dalci M.Conceição Souza, Elísia Silva dos Santos, Fabiana Silva de Moraes, Gilmar de Souza, Ivonice Pinto Santos, Jennifer da Conceição Souza, Eduardo Mansu, Kiusam de Oliveira, Lígia Rosa dos Santos, Margarete Moreira, Maria de Lourdes Alves da Silva, Marili Beatriz da Silva, Rosa Alessandra da Silva, Valdenoura Maria da Silva, William Alexandre de Freitas

Cantor(as): Elaine Militão, Estela Carvalho e William Paiva

Percussionistas: Fernando Silvério, Mestre Élio, Patrícia Viana, Renato Rockwerger (didgeridoon) e Robson Barreto.

Coreógrafos (fase 1/2008): Enoque Santos, Jurandir de Sousa, Kiusam de Oliveira e Rose Maria de Souza.
Coreógrafa (fase 2/2009): Kiusam de Oliveira

Consultor na Tradição Iorubá: Rogério Reis (Babalorixá Rogério d'Oxum)

Griot: Mc. Levy

Sonoplastia: Wanderson Mendonça

Som: Rodolfo Gonçalves Nogueira

Iluminação: André Vilela

Cenografia: Rose Vilhen

Apoio Cenografia: Zete Santos, Roseli Paes e Cia. Igbá-Iwà de Dança Afrobrasileira

Fotos: Lígia Oki

Filmagem: Rafael Trevigno

Figurino: Hamilton de Paula

Costureiras: Vera Braz, Erdi P. de Oliveira, Kiusam de Oliveira, Rosana Alves de Abreu

Apoio de Adereços: Patrícia Quirino

Acessórios de Cabeça (pitás): Marianê Ferreira

Secretária: Elisabeth Gimenez

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

REFLEXÃO 2: PERCEPÇÕES SOBRE O GRUPO

"Olho para Beth Gimenez - secretária do grupo - e a vejo num trabalho incansável em prol do sucesso de nosso grupo; lembro de Valdenoura, nossa dançarina de 60 anos e sua luta com a própria família para permanecer no grupo; penso em Nice e percebo que passou a usar e confeccionar flores para enfeitar seus cabelos e os nossos; vejo o quanto Rosa emagreceu, como sempre desejou; lembro-me do quanto Eduardo amadureceu; vejo Gilmar e William lutando para ingressarem no grupo quando souberam que precisávamos de homens; percebo a maturidade adquirida por nossa adolescente, Dádila, ensaiando coreografias que a ela não pertenciam; revejo Dalci – mãe de Dádila – ensaiando com afinco após 6 meses de espera para ingressar no grupo; lembro de Jennifer, de quatro anos - irmãzinha de Dádila – indo aos ensaios e buscando espaço para participar do grupo; penso na seriedade de Lourdes, Elísia e Lígia que mesmo pressionadas pelas funções que exercem no trabalho, tentaram manter, incansavelmente, seus elos com o grupo; penso em Marili e o quanto ela foi adquirindo presença de palco durante esse processo; Fabiana que, com todas as limitações de saúde, esteve sempre forte, nos divertindo com sua alegria contagiante; Margarete com sua presença firme e solidária, mesmo em momentos pessoais difíceis; Elaine Militão, professora da rede que derramou-se em afeto e dedicação ao grupo; penso em Estela, determinada em seus propósitos, preferiu permanecer no grupo para aprender e compartilhar seus conhecimentos; lembro do empenho de William, buscando compreender a língua de nossos ancestrais para melhor cantar as músicas; Mestre Élio demonstrando felicidade intensa por ter descoberto um grupo onde se sentiu acolhido; penso em Robson, ogan que com seu cavalheirismo, chegou definitivamente para somar; Fernando que ao visitar um ensaio acabou aprendendo muito mais e ficando; e Patrícia, firme e concentrada nesse trabalho com a certeza de brilhar. Entendo, portanto, que esta proposta educacional e artística atingiu suas metas porque tratou de gente: cidadãs e cidadãos diademenses, ávidas e ávidos por conhecimento ancestral africano; crianças, jovens, mulheres e homens que foram acolhidos em suas necessidades de recriação de si próprios".

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